terça-feira, 17 de abril de 2018

Tudo vira pó

Ontem assisti um vídeo de um casamento. 
Depois de 10 anos de namoro eles casaram.
O vídeo era lindo pois possuía uma musica que ele fez pra ela, e era tão verdadeira que mexeu comigo. 
Depois de 3 anos de casamento, em dezembro do ano passado eles se separaram.
13 anos. 
O amor morreu.
Ela já está com outro, e ele com outra.
13 anos.
E o amor se foi.
Fiquei pensando no fim do meu último relacionamento e de como hoje somos completos estranhos.
Depois de 3 meses. 
Parece que ele nunca esteve aqui. 
Eu vejo foto e parece que eu nunca conheci aquela pessoa.
Emicida dizia “o amor tem mó jeito covarde de partir, vai embora como se estivesse indo ali”.
Essas coisas nunca fizeram sentido pra mim.
Como esse amor morre? Amor não morre! 
Se transforma. 
Mas não morre.
13 anos, 5 anos, 1 ano e meio...
O amor não morre.
Vivemos seguindo em frente das maneiras que podemos e como podemos.
Fiquei sentida pois mesmo nem conhecendo o casal, as palavras ditas, a história... 
tudo isso se perdeu com o tempo e espaço.
No fim tudo vira pó! 
E por isso o amor não morre, mas se transforma... 


mesmo que seja em pó. 

quinta-feira, 15 de março de 2018

14.03.18 - 02i33

Achei uns vídeos nossos.
Calma, isso não é um texto sobre saudade.

Eu até me peguei essa semana sentindo sua falta, querendo saber se você está com alguém, se as suas camisas ainda estão penduradas na porta do armário e se você tem fechado bem a janela. 

Esses dias achei uns vídeos nossos. 
Os três a gente tava rindo de alguma coisa. Senti falta dos nossos mil e um momentos assim no domingo.

Conheci uma musica nova do de um artista que a gente ouvia e tive vontade de compartilhar, lembrei daquela nossa ideia sobre as músicas dele e pensei que você gostaria dessa musica nova.

Fiquei pensando na sua “volta” e na sua nova “ida” e do quanto me pareceu injusto o fato deu ter ficado pensando em você por dia depois.

Mas eu vou ter que te confessar, que isso passou. 
Passou na mesma velocidade que eu passei por cima do nosso término. 

Passou porque eu conversei com dois ou três amigos, chamei algumas pessoas interessantes e de novo, me achei lá na frente.
Concentrada. 
Sabendo onde eu tenho que ir e onde é meu melhor. 

Eu não vou negar pra quem quiser ouvir que eu to seguindo em frente DE VERDADE. 
De todos os jeitos...
Conheci bastante gente que me trouxe vivências ótimas e eu espero que você esteja tendo o mesmo. 

As vezes ate bate saudade daqueles dias que a gente ia tomar uma cerveja em tal lugar, te acompanhar no futebol ou até mesmo tomar cerveja vendo filme. 

Mas sabe... Eu não consigo querer mais isso. 
Meus dias são tão meus.

Um amigo meu me disse quando a gente terminou, que sabia que isso ia acontecer porque eu “esquentei demais”... E eu acho que foi isso que me fez não olhar pra trás e nem lamentar. 

Eu to aqui só pra escrever que eu continuo te amando, mas que você pode ficar tranquilo, pois: “saiba que eu continuo achando sua luz bonita, ela só não ilumina mais minha rua”. 



Até mais. 

domingo, 25 de fevereiro de 2018

2018

Ok, por onde começar.
Já faz tanto tempo que eu não faço isso que acho que perdi a prática... De 2016 para hoje, dia 25 de Fevereiro de 2018 aconteceu tanta coisa.
Eu me achei.
Me perdi.
Me achei de novo. 
Me perdi.
E só fui me encontrar de novo agora, no fim de Janeiro de 2018. 
Eu nem sou mais a mesma pessoa que escreveu o ultimo texto (GRAÇAS A DEUS) e aprendi muita coisa nova. 
No fim de 2016 encontrei uma energia maravilhosa que entrou na minha vida e mudou o rumo de muita coisa. Mas como tudo na vida passa, ela passou e me deixou com alguns problemas antigos a tona, onde eu demorei cerca de 7 meses para aceitar que eu precisava de ajuda. Aceitei. Mais pra frente comento sobre como isso também mudou o rumo de muita coisa.
Em 2017 eu vivi em um piloto automático,  mas foi o ano que eu mais mudei. De 22 anos vividos, 2017 foi o ano que transformou minha alma, coração, corpo e mente. Consegui essas mudanças, em parte comigo mesma, e parte com a ajuda de uma pessoa que caminhou comigo naquele ano. 
E pela primeira vez, falar sobre ela aqui ou para alguém ler desde que ela se foi, é estranho.
Em 2016 essa pessoa entrou e trouxe muita perspectiva nova. Durante 16 meses aprendi, vivenciei, entendi coisas, abri mão de outras, compreendi e aceitei situações e defeitos que o meu eu de antes J A M A I S aceitaria. Não caberia aqui esses 16 meses, nem se eu quisesse explicar. Todo mundo perde com a partida de alguém assim na vida. No inicio a gente nunca entende, mas depois tudo se encaixa tão perfeitamente, que chega a assustar. 
Eu que nunca fui boa em términos de ciclos, aceitei esse com a paz no coração de que a minha parte foi feita e que o ciclo chegou ao fim, por que o universo tem muito mais pra mim (como tem, foi a coisa que eu mais vivenciei nessas últimas semanas).
Agradeci a fase pra Deus e segui em frente.
Precisei de vários baques em um ano, incluindo esse último, para acordar pra vida e seguir meu coração... Como a muito tempo eu não fazia.
E eu sei que muita gente nunca vai entender. Mas ta tudo bem também. O meu caminho sempre foi só meu, eu sempre fui só minha, e só eu tenho que entender e me sentir bem com isso.
Desde o ultimo post, vivi, amei, fui amada, me decepcionei, me reergui, cai em perspectiva do piloto automático que entrei para manter uma situação na minha vida onde eu nem era completamente feliz e beneficiada, me perdi, me achei.
Demorei 7 meses para que a ajuda que eu aceitei, fizesse isso tudo por mim.
A cura sempre vem de dentro para fora.
E como é difícil se auto curar da vida, quando você nem sabe que está nesse piloto automático. 



2018 chegou. 
De uma maneira nem tão agradável, mas com a melhor decisão que poderia ter acontecido na minha vida toda. 
No inicio toda mudança incomoda. E da saudade.
Mas já pararam pra pensar que o mundo é um lugar tão gigante? 
Eu vivenciei tanta coisa nesse ultimo mês. Muito mais do que vivenciei em 2017. 
E meu corpo tem sentido uma paz, uma tranquilidade sem fim. 
As vezes a energia abaixa um pouco, nem sempre as coisas são boas. Mas quando o seu coração está bem, nada consegue destruir isso. 
E eu agradeço demais o universo pelas mudanças.
Pelas voltas que o mundo deu, e continua dando.
Que delicia essa sensação de novamente ser quem eu sou.
Que delicia essa sensação de ser completamente minha, das minhas vontade e sonhos.
Como diria um dos meus melhores amigos "2018 vai ser o ano"
E eu comecei a acreditar depois dessas ultimas semanas.
Depois de 2 anos sem uma palavra pra fora, eu nem sei se tudo isso vai fazer sentido, mas eu precisava colocar pra fora, essa sensação boa que tem crescido dia a dia aqui, sobre o futuro. 
O que vai ser daqui pra frente, só cabe a Deus... E eu to esperando ansiosa aqui.
Torcendo pros planos darem certo e pra que tudo isso continue a crescer.
Esse cantinho aqui, sempre vai servir pra aliviar a alma.
E eu continuo sem saber como terminar textos.

Boa semana.