quarta-feira, 6 de abril de 2016

Boa sorte pra você!

Pela primeira vez em 5 anos eu disse não pra você. 
Mas não aquele, não de antigamente... De charme e no final acabar aceitando. 
Eu disse não. Mesmo querendo muito, eu disse não.

De fato, éramos um só a uns anos atrás... O casal problema. O impossível. 

E isso era real mesmo, eu só perdi a parte da qual nos movemos tanto que nada disso existe mais... Eu perdi mesmo.

Eu vejo a situação assim: alimentei, alimentamos, uma coisa sem pé nem cabeça. Eu nunca quis ser passatempo pra você e nunca quis que você fosse isso pra mim. Uma pena a gente ter acabado com a coisa bonita daquela época. 

Na minha cabeça maluca por você, sempre viajávamos o mundo pra repousar um no outro. 
Acho que a gente viajou demais. 
Eu não sei onde a menina que te viu com outra naquela copa e não sentiu nada, foi parar, mas ela não existe no momento e eu queria que ela voltasse. 

Afinal, a gente ainda continua sendo impossível. Não porque estamos em fases diferentes hoje em dia, mas porque somos diferentes. 

Eu não sei se é o meu destino me dando outra lição, mas olha... Fica na paz viu?! E me deixa ir pra lá. 

De fato consumado, não temos nada mais. Por mais que eu quisesse. Por que ao meu ver, se tivéssemos algum resquício de algo, pelo menos a conversa teria sido terminada. Mas você só seguiu... E confirmou tudo isso. 

Olha não tem raiva, não tem mais nada na verdade... É mais um desabafo de ideias que eu cheguei depois de tanto tempo guardando muita coisa aqui. 

Como tudo que passa na vida, você finalmente tá na hora de ir. Por mais que eu não quisesse. Por mais que já tenha me machucado demais pra manter algo, por mais que eu quisesse acreditar muito na gente de alguma maneira... Solto a corda pra livrar minha mão dos machucados do tempo. 

E fica bem. A gente tá tão acostumado com despedida que essa nem vai doer tanto (eu acho). 

Seguimos. Sorte pra você!