sábado, 25 de julho de 2015

Sou meu barco, minha vela e meu vento.

Achei meu blog antigo... Comecei a ler e a ultima postagem foi de Agosto de 2013. É engraçado ver que desde 2012 eu busco consolo e alivio nas palavras. Antigamente eu escrevia de um modo mais bonito que hoje, eram palavras fortes... Talvez porquê eu me declarava sobre sentimentos tão intensos, que só palavras desse tipo seriam suficientes para representar tais sentimentos.
Hoje resolvi fazer um texto diferente... Um texto com o mesmo formato dos antigos.

Eu sempre fui uma pessoa que se entregava de corpo e alma nos meus relacionamentos. Isso me rendeu cicatrizes bem fundas, porque sempre tive o dedo podre. Sempre vinham acompanhados com juras de amor eterno e grandes mentiras... Mas não os culpo, digo, não mais.
Eu lendo meus textos antigos vi como me dividia em dois amores, e de como eu jurava que aquele sentimento jamais iria passar, de como eu jurava que eu ia amar a pessoa pelo resto da minha vida, não importasse o tempo que passasse e quantas pessoas eu cruzasse. Pois é, olhem que engraçado, eu conheci alguém nesses caminhos loucos que a vida nos trás, e adivinhem? Aquele eterno-amor-pra-vida-inteira, passou. Ainda tenho um minimo contato com um deles, mas o engraçado é que se meu eu a dois anos atrás, soubesse como a vida é bem melhor sem, com certeza não teria durado tanto.

Em Agosto de 2013 eu conheci esse alguém. Que doideira, como pode alguém entrar na sua vida e transformar tanta coisa? Foram exatos 18 meses de idas, vindas, brigas, reconciliações, empurrões, conversas, descobrimento de um mundo totalmente novo, tesão, carinho e leves crises de ciúmes. Eu, que sempre me dediquei de corpo e alma a qualquer um que eu me entregava, não foi pra menos que acabei gostando mais dele, do que ele de mim. Fazem quase 7 meses que não sei dele, e que bom! Somos infinitamente melhores separados. Ambos sabíamos disso. Mas adivinhem? Eu também jurei que esse amor não ia passar. Até... Ver que sou infinitamente melhor sem.

E sempre que dá aquela sensação de "ai, como eu queria fulano aqui" e eu sofro uma semana sozinha, por dentro, me pego lendo texto pra me abrir o olho de coisas que eu já sei. 

  Que sou meu barco, minha vela e meu vento. 

Porque no final, não importa quantos momentos bons tivemos, não importa o quanto eu lembre ou queira voltar, não importa o quanto eu jure que não vai acabar, e que isso será interminável. SEMPRE PASSA! E isso vai acontecer até darmos as mãos para a pessoa certa. 

Eu não quero mais ninguém do meu passado. Eu não amo mais nenhum deles. Porque sou infinitamente melhor sem eles. E isso me faz inteira!

Eu amo o fato de me ter desse jeito. Por inteira. E ter quem eu quiser sem me preocupar mais. 

Relações são maravilhosas, e manter uma, é preciso muito mais do que só gostar. Me encontro em certo momento, que não há paciência pra tal. 

Mas quem sabe, a vida é cheia de surpresas. Quem sabe num agosto assim, de inverno, eu e mais alguém desse mundo louco se esbarre por ai. 

Por hora, agradeço ao mundo por me fazer ver que me basto em todos os sentidos e que tudo passa! E tudo só melhora!

Obrigada mundo! Pelos aprendizados, pelos passos, pelos machucados e pelo tempo... Para cura-los. 

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